domingo, 13 de julho de 2014


Reflexão sobre o texto “ O modelo dos modelos”,  de Italo Calvino

Após a leitura do texto “ O modelo dos modelos” e relacionando com o Atendimento  Educacional Especial, é possível verificar que assim  como o  Senhor  Palomar deu a volta por cima e apagou da mente os modelos e  os modelos de modelos, para se deparar face a face com  a realidade mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus sins  , os seus não e os seus mas, que para ele pareceu praticável, cabe também, e, principalmente, ao professor do AEE repensar, recriar e reinventar práticas que não tem nada a ver, com o modelo do que seria o ideal, mas, reformular para  criar oportunidades do seu aluno, que é único, poder desenvolver-se  e praticar as  habilidades que lhe são favoráveis. Pois, entendemos que a função do professor do AEE consiste em propor atividades que permitam eliminar barreiras na aprendizagem e otimizar a aprendizagem dos alunos e sua inclusão no ensino regular. Essa ação, certamente, terá uma repercussão positiva no desempenho do aluno , principalmente, no espaço escolar. Em, (...) A regra do Senhor Palomar foi de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório(...), o acompanhamento do professor consiste no desenvolvimento de ações que visam ao progresso no desenvolvimento e na aprendizagem do seu aluno, bem como sua melhor interação na escola. Ele visa, a transformação, se necessário, dos esquemas de aprendizagem do aluno, bem como das práticas dos diferentes atores(professores e familiares) que atuam com esse aluno.

 

Referência bibliográfica:

Coletânea UFC-MEC: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 02: AEE para alunos com deficiência intelectual: Pedagogia da Negação. Págs 14 e 15.

domingo, 8 de junho de 2014


 

Cartões de comunicação

 

Atividade: uso de cartões de comunicação

Público alvo: Alunos com déficits na comunicação- Autista

Idade: 9 anos

Local de utilização: Sala de aula

O professor do AEE deverá atuar juntamente com o professor da sala de aula, para instruir aluno e seus colegas,  na utilização dos cartões de comunicação.

 

 
 

 

 

Descrição de imagem:

A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar") ; laranja são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").
http://www.assistiva.com.br/ca.html
 
 
 
 
 
 

 


domingo, 20 de abril de 2014

Surdocegueira e DMU

Surdocegueira é uma deficiência única, com graves perdas visual e auditiva combinadas. Essa condição leva a pessoa surdacega a ter necessidade de formas específicas de comunicação, para ter acesso à educação, lazer, trabalho, vida social, etc. Não há necessariamente uma perda total dos dois sentidos. Tipos de Surdocegueira: - Cegueira congênita e surdez adquirida - Surdez congênita e cegueira adquirida - Cegueira e surdez congênita - Cegueira e surdez adquirida - Baixa visão com surdez congênita - Baixa visão com surdez adquirida Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo. A deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente – sejam deficiências intelectuais, físicas ou ambas combinadas. Não existem estudos que comprovem quais são as mais recorrentes. As causas podem ser pré-natais, por má-formação congênita e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também podem causar deficiência múltipla em indivíduos adultos, se não tratadas. Referências: -v. 5 (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escola - revistaescola.abril.com.br/.../deficiencia-multipla-inclusao-636396.shtml

quinta-feira, 13 de março de 2014

A Educação Escolar da Pessoa com Surdez

     Discussões e embates que envolvem uma língua ou outra, por meio de gestualistas e oralistas, tem colocado durante séculos, a pessoa com surdez, numa condição de exclusão.
     Uma nova política de educação no Brasil, tem se consolidado numa perspectiva de inclusão de todos, tornando-se promissora no ambiente escolar e nas práticas sociais,mas muitas questões e desafios devem ser revistos e discutidos,para que, as práticas de ensino e aprendizagem na escola realmente sejam transformadas em uma educação possível , às pessoas com surdez.
     A pessoa com surdez não é considerada um deficiente sem possibilidades,mas, uma pessoa que possui uma perda auditiva, com um potencial a ser desenvolvido , capaz de ser uma pessoa que destaca-se pela sua consciência, pensamento e linguagem, em seu ambiente escolar e social.
     Assim sendo, deve-se pensar e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com surdez, na escola, respeitando contextos reais e as diferenças. Em uma concepção moderna, a pessoa com surdez, tem na abordagem bilíngüe uma ótica multicultural, em que a Libras e a Língua Portuguesa, ensinadas no ambiente escolar, respeitando componentes cultural, histórico, textual, interacional e pragmático, ou seja, envolvem o estudo da fonologia, morfologia, sintaxe, léxico e semântica, organizando seu pensamento, linguagem e realidade social, proporcionando dessa forma, amplas possibilidades sociais e educacionais.
     Para tanto, faz-se necessário proporcionar a pessoa com surdez um ambiente escolar que seja estimulador, que desafiem seu pensamento e exercite sua capacidade de percepção e cognição, garantindo uma aprendizagem significativa, através da abordagem bilíngüe, legitimada por meio do Decreto 5626, de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez, em que a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita, constituam línguas de instrução, e que o acesso às duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando para o desenvolvimento de todo o processo educativo (DAMÁZIO).
     O fracasso escolar da pessoa com surdez advém de práticas pedagógicas desestimuladoras desrespeitando suas diferenças e limitando suas possibilidades. Esse ser humano precisa ser trabalhado no espaço escolar como um ser que possui uma deficiência, e que essa diferença e limitações, que devem ser reconhecidas e respeitadas, mas não podemos justificar o fracasso nessa questão, em virtude de cairmos na cilada da diferença, segundo (PIERUCCI,1999).
     Uma escola é inclusiva quando explora todas as capacidades, em todos os sentidos, do aluno com surdez, através da transformação da escola e das suas práticas pedagógicas excludentes em inclusivas.Nesse contexto de compreensão é que , é proporcionado ao aluno com surdez o Atendimento Educacional Especializado por meio da Política Nacional de Educação especial na Perspectiva Inclusiva, que disponibilizará serviços e recursos .
     O AEE PS, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades desse ser humano, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem.
     As práticas de sala de aula comum e do AEE devem ser articuladas por metodologias de ensino que estimulem vivências e que levem o aluno a aprender a aprender, propiciando condições essenciais da aprendizagem dos alunos com surdez na abordagem bilíngüe.
     O AEE promove o acesso dos alunos com surdez ao conhecimento escolar em duas línguas: em Libras e em Língua Portuguesa, a participação ativa nas aulas e o desenvolvimento do seu potencial cognitivo, afetivo, social e lingüístico, com os colegas da escola. A elaboração do Plano de AEE inicia-se com o estudo das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos com surdez, bem como das possibilidades e das barreiras que tais alunos encontram no processo de escolarização.
     Conforme Damázio(2007), o AEE envolve três momentos didático-pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras, que fornece a base conceitual dos conteúdos curriculares desenvolvidos em sala de aula; Atendimento Educacional Especializado de libras, que desenvolve-se os conceitos em Libras de forma vivencial com recursos didáticos;Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua Portuguesa, em que trabalha-se com a proposta didático-pedagógica para o ensino da língua portuguesa escrita para os alunos com surdez em uma concepção bilíngüe, procurando através destas três propostas desenvolver nos alunos com surdez, a língua , a linguagem, o pensamento, as aptidões, os interesses, as habilidades e os talentos humanos, assegurando uma formação ampla, dimensionada e conectada nos tempos atuais(DAMÁZIO).

Referências Bibliográficas:

DAMÁZIO, Mirlene F.M.,ALVES,Carla B. e FERREIRA,Josimário de P. Educação Escolar de Pessoas com Surdez In AEE: Fascículo 04: Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.

DAMÁZIO,M.F.M.;FERREIRA,J.Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão:Brasília:MEC,v.5,2010.p.46-57.

Cursista: Kely Cristiny da S.N. de Souza T 26 a - Campo Grande MS

domingo, 8 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO






link:http://www.filmesquevoam.com.br/assistir.php?id=484
AUDIODESCRIÇÃO é uma atividade de mediação lingüística, uma modalidade de tradução intersemiótica, que transforma o visual em verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Além das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição amplia também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos.(Lívia Mota) Sugestão de atividade: Vídeo: O Girassolzinho http://www.filmesquevoam.com.br/assistir.php?id=484 A atividade é indicada para alunos com deficiência visual, mas poderá ser ser trabalhada com toda a turma, como recurso para uma produção escrita, um reconto oral, uma dramatização ,registro com desenhos e teatrinho com a turma.
Kely Cristiny S N Souza- T 26 a (Deficiência Visual)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Desenvolvimento e aprendizagem do aluno com Deficiência Intelectual
Profª Kely Cristiny S N Souza T 26 a- Campo Grande MS
 

                         LOTO LEITURA
 
OBJETIVOS:

  • Construir e aprender mais palavras por meio da brincadeira;
  • Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita;
  • Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (quando já sabido) ou trabalhar em parceria com quem já faz uso do valor sonoro convencional(quando ainda não sabido);
  • Memorização.

CONTEÚDO:

Leitura na alfabetização inicial

TEMPO ESTIMADO:

02 AULAS/ 2h aula

PÚBLICO ALVO:

Crianças a partir dos 05 anos de idade.

Este jogo é composto por seis placas com cinco desenhos em cada uma, relativos a palavras com quatro letras: trinta palavras e as letras correspondentes ,avulsas.
Para jogar o loto leitura a criança deverá ter iniciado o processo de alfabetização. Indicado para crianças de 05  anos de idade.

O JOGO

Cada criança recebe uma placa quadriculada. O professor coloca as fichas com as palavras em um envelope e sorteia de uma em uma, dizendo-a em voz alta. As crianças terão a sua frente as letras avulsas do jogo. Ao ouvirem a palavra, verificam se tem o desenho correspondente e procurem as letras que a compõem. É o vencedor quem primeiro conseguir completar a placa.
É interessante brincar com freqüência utilizando este material. A repetição, o exercício de leitura, fazem parte da construção da linguagem escrita.

Segundo Vygotsky , 1989, os jogos proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. O lúdico influencia no desenvolvimento do aluno, ensinando-o a agir corretamente em uma determinada situação e estimulando sua capacidade de discernimento. Os jogos possuem um papel relevante no processo de aprendizagem fazendo com que os alunos adquirem iniciativa e autoconfiança.





domingo, 8 de setembro de 2013

Recurso de Tecnologia Assistiva para alunos com Deficiência Física


Aranha-mola Aranha-mola é um arame revestido, onde os dedos e a caneta são encaixados. Recurso que facilita a preensão e a escrita. Indicado para facilitar, direcionar ou substituir a pinça trípode, necessária para a atividade de escrita. Sugestão Terapêutica: Seqüelas de mão hemiplégica, traumatologia (pós-operatório polegar), casos específicos de reeducação da mão. Tamanhos: 3 tamanhos (P, M, G). Fonte: www.abcdidática.com Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Física (SEESP/SEED/MEC-Brasília/DF-2007)